22.10.11

you waited all this time


há exatamente uma semana tinha acabado de concretizar um terço de um sonho que tem crescido comigo desde há quatro anos. sonho esse que me deu muitas dores de cabeça, muitas lágrimas, muito sofrimento, muito esforço, luta... mas acima de tudo, muitas alegrias e nunca me deixou perder a esperança, por mais que ela teimasse em apagar-se muitas das vezes. todas juntas, nunca nos deixamos ir abaixo e estivemos sempre de mãos dadas e cabeça erguida. essa força que conseguimos juntas e agarramos de alma e coração, proporcionou-nos realizar um terço desse nosso sonho.
nós chorámos, nós cantámos, nós sorrimos e saltámos de alegria. cada palavra que vinha da boca dele nos fazia morrer mais um bocadinho por dentro. desde as 14h que ansiávamos pelas 17h naquela fila, com aquele nervoso miudinho interiormente que mal nos deixava respirar. como seria ele ao vivo? será que ia ser querido connosco, como sempre lemos na net, grande criticas positivas sobre como ele age pessoalmente contigo? assim que o vemos chegar e sentar naquela cadeira (que mais parecia um trono, na realidade. naquele momento parecias o rei do mundo.) acho que todas nós nos sentimos um bocadinho mais realizadas. fervilhava em nós uma ânsia tão grande por poder abraça-lo ou ter meramente um pequenino dialogo com ele. enquanto os seguranças mandavam a fila avançar, e cada vez o víamos mais de perto, íamos preparando o que lhe haveríamos de dizer que pudesse fazer daquele momento, o nosso momento; que pudesse fazer daquele momento o momento mais perfeito de sempre. assim foi. aquele momento em que me cheguei perto dele completamente a tremer dos pés à cabeça, ele me disse "hi!", ajudou-me a abrir o livrinho do álbum para ele assinar (porque eu simplesmente não conseguia, de tanto que tremia), e, o momento mais marcante de toda a minha vida... me olhou nos olhos. eu, sendo sincera como sou, nunca olhei ninguém nos olhos como o olhei a ele. seria sempre especial, aquela troca de olhares, um ídolo é sempre um ídolo, não é verdade? mas eu tendo o grande defeito que tenho de não encarar ninguém nos olhos, especialmente alguém desconhecido, e estando bastante tímida... aquele olhar mudou-me a vida. senti-me segura alí, confiante e com vontade de lhe pedir um abraço. foi impossível, no entanto. mas ficará para uma próxima!
cá fora toda gritávamos com o sucedido. ao "ai ele é tão querido!" juntavam-se os gritinhos e guinchos histéricos, que faziam os seguranças e pessoas à nossa beira tapar os ouvidos e chamar-nos tolas. tolos são aqueles que desistiram dos seus sonhos assim perderam a esperança pela primeira vez. isso aconteceu comigo, com todas nós, e não foi por isso que deitamos tudo ao chão e dissemos "já chega, isto não me leva a lado nenhum.". foi pelo nosso pensamento positivo e força de lutar que estivemos lá há uma semana atrás a chorar de alegria, agarradas umas às outras e agradecendo a deus por ter acontecido.
seguímos no autocarro em direção a Alcântara, enquanto todas comíamos a comentávamos sobre a nossa experiência e como tinha sido o diálogo trocado. ansiávamos com todas as nossas células nervosas que aparecesse no letreiro da parte da frente do autocarro "próxima paragem: Alcântara" até que finalmente se viu a mudança no letreiro e todas nos levantamos repentinamente, dirigindo-nos para a porta o mais rapidamente que conseguimos. saímos disparadas pela porta assim que o autocarro parou, corremos o mais que pudemos até chegar ao Gossip, que era apenas do lado de lá da estrada, e, no meio de tanta excitação, encontros com outras pessoas que não víamos há imenso tempo (e outras que nunca havíamos visto) e ainda muitas fotografias, sem darmos por nós, já lá estávamos dentro, nós e as nossas pulseiras verdes que nos permitiram a entrada. passada uma boa hora de outra tanta quantidade de conversa (boa conversa, diga-se de passagem) e de muitas fotografias tiradas, já depois de ele ter entrado e saído da discoteca passando sempre por nós e acenando muito feliz, lá entrou no palco. no meio de gritos histéricos e felizes, o concerto decorreu com a maior naturalidade do mundo. quem é que eu estou a querer enganar... não foi assim tão natural. senti uma intimidade entre nós daqui até ao outro lado do planeta. senti-o feliz enquanto cantava só para nós, senti-o como se nos conhecesse há muito tempo, senti-o como se tivesse sido o meu melhor amigo desde sempre. isso eu nunca tinha sentido com mais ninguém, e foi uma sensação estranha. mas única.


ainda o concerto não tinha acabado e eu já sentia aquela sensação de saudades e vontade de repetir todo aquele dia. gritei como nunca até ao final do concerto e não desperdicei um único segundo com ele à minha frente. as últimas palavras de despedida apertaram-me o coração mas deixaram-me mais feliz que nunca. depois de quatro anos, senti-me a pessoa mais realizada do mundo, ainda que apenas um terço do meu sonho tenha sido realizado. todos os momentos íntimos que me fizeram sentir que o conhecia (pessoalmente, leia-se) há muito tempo, deixaram-me muito feliz. os sorrisos e os olhares que ele nos lançou (sem querendo ser egocêntrica, mas não fui a única a acha-lo) sempre que vinha para o nosso lado do palco, quando nos acenou cá fora como última despedida, a vontade que tive de te abraçar quando tiraste o blazer em palco (não me perguntem porquê, foi uma vontade involuntária) ou até mesmo a troca de olhares, mais profunda que qualquer outra, na sessão de autógrafos. tudo isso fez daquele dia e noite, como tu próprio disseste, "a night I'll never forget!".
aprendi convosco a nunca desistir dos meus sonhos e, agora, deste-me a prova de que realmente vale a pena lutar por tudo o que queremos na vida.
obrigada, do fundo do meu coração. ♥♥♥

16.10.11

lauren conrad: style


surgiu-me esta giveway que foi como mais um doce que caído do céu estes dias. há bastante tempo que quero este livro e não poderia ter vindo em altura melhor. estou, portanto, a participar na giveway dos blogs Contemporary Lives here e Speechless e vocês podem participar também!

preparem-se para assistir ao maior post de fangirling de sempre, num dos dias que se avizinham. talvez hoje, talvez amanhã, ou depois. ele está para vir. não é de todo para me armar numa criança de 6 anos mas um sonho tornado realidade não pode (nem deve) nunca ser passado em branco.